terça-feira, 23 de maio de 2023

A nossa leitura de "Butterfly Beast", de Yuka Nagate - Edição A Seita


Não é o nosso estilo preferido, nem somos especialistas em mangá, mas a verdade é que começamos a ler mais este género, até porque há cada vez mais títulos disponíveis. Tínhamos este na nossa lista de leituras e o segundo volume começaremos em breve.

Este foi o título com que A Seita inaugurou um novo selo editorial, Ikigai, para obras de mangá de diferentes autores e editoras, procurando trazer trabalhos de sensibilidade artística diversificada e de espírito de entretenimento único, e com os quais esperamos apelar e agradar todas as idades.

Atraídos pela capa e pelos desenhos, iniciámos a leitura deste "Butterfly Beast", da autoria da mangaka Yuka Nagate, que nos leva ao Japão de 1635, em pleno período Edo, depois de anos de guerras feudais. Essa época histórica que durou quase 300 anos, ficou conhecida também pelo isolamento do mundo que solidificou a alma japonesa que é conhecida nos dias de hoje.

A história apresenta-nos uma heroína, Ochou, aparentemente uma bonita e dócil cortesã, mas que afinal é uma guerreira shinobi, com a missão de matar todos os shinobi errantes, seus antigos companheiros de armas, que agora são uma ameaça à ordem pública. O leitor assiste aos conflitos íntimos da guerreira, pois ainda que sabendo que o seu destino é ser caçadora dos samurais errantes e criminosos, subentende-se um cansaço grande desse fardo que carrega. Ochou não pode confiar em ninguém, quase que nem mesmo nela própria.

Também no seu disfarce como cortesã numa casa da cidade de Yoshiwara, é obrigada a representar um papel e a sujeitar-se ao contacto com outros homens. Mas o seu dever está acima de tudo e Ochou irá descobrir uma conspiração que pode pôr em risco a paz conquistada.

E agora? Agora ficámos agarrados à história e queremos ler o segundo volume da saga.





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