A Seita apresenta uma obra original e desconhecida no mercado nacional, de um dos autores mais arrojados no cenário da narrativa gráfica no Brasil, Rafael Sica.
Trata-se do livro de estreia do autor, um álbum de tiras mordaz e agridoce, publicado no Brasil em 2010 pela Companhia das Letras, e destacado em exposição no Festival de BD da Amadora em 2013.
Esta nova edição bilingue (português de Portugal e inglês), foi revista e aumentada com uma seleção de tiras inéditas realizadas entre 2008 a 2011.
No prefácio, Filipe Homem Fonseca realça a originalidade da abordagem do autor: “o território do Rafael Sica é aquele espaço entre o público e o privado. Entre aquilo que desenha e o interior da nossa cabeça”. E, no posfácio, Fábio Zimbres, o mítico editor da revista brasileira Animal, remata: “os personagens do seu mundo sofrem uma dor comum e ao mesmo tempo épica. Vivem entre a resignação e a esperança, como se, na falta de uma luz no fim do túnel, carregassem no crânio a ilusão de algo que possa mudar tudo. Como a insanidade, por exemplo”.
Rafael Sica é brasileiro e nasceu na cidade de Pelotas, em 1979. Na última década, publicou Tobogã (Narval, 2013), Novela (Bebel Books, 2014), FIM – Fácil e Ilustrado Manifesto(Beleléu, 2014). É também autor de Fachadas (2017) e Triste(2019), ambos editados pela Lote 42. Os seus trabalhos mais recentes são o livro Brasil (Caderno Listrado, 2020), Meu Mundo Versus Marta (Companhia das Letras, 2021) – em parceria com o escritor Paulo Scott, e o livro infantil Ninguém Dormia (Ôzé, 2022). Ordinário (Companhia das Letras), o seu primeiro livro, foi lançado no Brasil em 2010.
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