O álbum mais recente de Lucky Luke, "A Arca de Rantanplan", foi editado pela ASA a 21 de Outubro (data de lançamento mundial). Uma aventura construída a quatro mãos por Achdé e Jul, segundo Morris, o criador da série.
A novidade desta vez é um tema bem actual: o vegetarianismo. Tema que não será fácil imaginarmos num cenário de faroeste, mas a verdade é que os autores conseguem, com humor, levar Lucky Luke e o seu cavalo Jolly Jumper para o centro de uma controvérsia em torno de uma alimentação sem carne e do respeito pelos animais.
Tal como em outros álbuns como "A Terra Prometida", "Um Comboy em Paris" e "Um Cowboy no Negócio de Algodão", os autores foram buscar um tema difícil, integrado num contexto histórico. Neste caso tiveram como ponto de partida a história verídica da criação da Sociedade Protetora dos Animais da América e a figura de Henry Bergh, fundador da instituição, que dedicou a sua vida ao bem-estar animal.
Quanto ao livro, mesmo com o tema em questão, consegue reunir os Dalton, outros vilões e bandido, Rantanplan, índios, tudo o que os leitores gostam. E, claro, Lucky Luke continua com um sentido de justiça apurado e a defender os mais fracos, neste caso Ovide Byrde, o sonhador que recolhe na sua quinta animais abandonados ou feridos. Mesmo sem deixar de comer um bom bife, o nosso cowboy pretende ajudar a que o projecto do amigos dos animais não seja destruído por um bandido sem escrúpulos. E tudo com o humor habitual, para o qual contribuem os comentários de Jolly Jumper, que desta vez sofre um acidente, que nos deixou aflitos.
Aconselhamos a leitura deste aventura, passada em Veggie Town, repleta de pelos, penas (e folhas!) e alcatrão!
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