quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Novidade: "Cyberfreak" de Miguel Ángel Martín é a outra novidade da Escorpião Azul


Outra das novidades da Escorpião Azul para além de "Elviro" de Paulo J. Mendes, é este "Cyberfreak" do espanhol Miguel Ángel Martín. 

Nascido em León em 1960, é um dos autores mais conceituados da banda desenhada espanhola. Foi vencedor do Prémio Yellou Kid para melhor autor estrangeiro (Roma, 1999), sendo este considerado o óscar da banda desenhada. 

O seu estilo em linha clara, limpo e elegante contrasta com a dureza dos argumentos, dotados  de um humor ácido e muito incisivo. No seu país de origem, tornou-se conhecido pelo público leitor quando, em 1992, ganhou o Prémio de Autor Revelação na Feira Internacional de Comics de Barcelona.   Entre muitos outros galardões que lhe foram atribuídos podemos destacar o Grande Prémio Attilio Micheluzzi (Comicon Nápoles 2003), o álbum Brian The Brain foi considerado o melhor livro de 2007 pelos leitores do jornal italiano La Repubblica e mais recentemente, em 2017, o Festival Romics que se realiza em Roma escolheu Total Overfuck como a melhor BD do continente europeu.  Publicou em diversos jornais e revistas espanholas como o Rock de Lux, Makoki, Zona 84, Subterfuge, Diário 16, El Víbora, Totem, Selen (Itália), Blue (Itália) e Babel (Grécia).  Da sua vasta obra destacamos alguns livros como Playlove (2008), Surfing on the Third Wave (2009), Bug (2011) Rubber Flesh (2018), Brian the Brain Integral (2019), Saphari (2020) - editado pela Escorpião Azul, Ultra Brutal (2021), que compila o que é considerado o seu trabalho mais difícil e selvagem, incluindo Psycopathia Sexualis o seu polémico e transgressor álbum. Em 2022 lançou My Way. 

As suas obras encontram-se traduzidas em português, espanhol e italiano.

A história:

Depois de perder as duas pernas num acidente de automóvel, Riki deu-se como voluntário para poder participar num programa experimental da Agência Espacial Europeia.   O seu corpo foi colocado num veículo de exploração planetária, que se movimenta com quatro pernas em vez de rodas e que tem autonomia própria.   Este personagem vive e trabalha numa estação de serviço em plena auto-estrada. A música electrónica, a tecnologia e as drogas sintéticas envolvem o seu ambiente natural.    Esta obra fala sobre a pobreza humana e da moral dos jovens permanentemente ligados a uma rotina de vazio, com uma obsessão por sexo no centro desse universo despedaçado.   Uma visão crítica do futuro das novas gerações inserida numa realidade não muito longínqua.








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